Qual é a melhor arte marcial do mundo?
A lacração chegou até mesmo no mundo das artes marciais e da defesa pessoal. Os caras ficam com essa de não existe arte marcial melhor ou pior, mas quando o cara do Karate vai parar no hospital por que brigou com o cara do Karate de Okinawa, dirão que foi por causa do peso e faixa do que conseguiu destruir o outro. Coloque um mestre de kung fu tradicional contra um mestre de muay thai, ou um mestre de jiu jitsu brasileiro contra um mestre de wrestling, ou um cara do Krav Maga que treina combate com e sem sparring com outros homens, contra o cara da academia de Krav Maga que está entupida de mulheres, todos eles com peso equivalente, quanto tempo será que o discurso politicamente correto dura? Como se já não bastasse a arrogância que já existente nos ambientes das artes marciais tradicionais, onde a tradição impede o aluno de descartar um ou outro movimento que claramente não funciona e muitas das vezes ainda deixa brechas que podem custar a vida do cara em uma situação de combate real. Como o fanático do Aikido que fica com raiva quando falam pra ele que existem leis da física, muitos outros praticantes defendem seus sistemas de artes marciais como se fossem a própria religião.
Mas é ainda pior quando, além da pessoa não saber que existem artes marciais mais eficientes do que aoutras, a pessoa ainda não sabe que tem gente misturando elas com o intuito de criar sistemas de defesa pessoal capazes até de matar lutadores do MMA dos mais dos mais temidos.
O Ninjutsu é um exemplo de arte marcial que, em vista de outros sistemas, não é tão eficiente no combate hand-to-hand, mas ainda assim o ninjutsu-ka (o praticante de Ninjutsu) aprende que deve ser capaz de usar qualquer coisa como arma, até mesmo um pedaço de corda, e isso também vale para o Muay Thai, que apesar de ser uma arte marcial tão eficiente, ainda assim um excelente lutador de Muay Thai pode perder a vida para um praticante de Krav Maga. Em todos os sistemas existem acertos e existem brechas, mas alguns possuem muito mais brechas do que outros, e o praticante, seja de artes marciais, seja de defesa pessoal, deve ter isso em mente.
O que quero dizer é que aquele que se adapta, não levantando e nem defendendo bandeiras, tem maiores chances de sobrevivência em um mundo que a cada dia está cada vez mais diferente dos filmes de artes marciais, enquanto que aquele que fica preso à ideais, à legados, ao ego, cedo ou tarde infelizmente vai aprender pela dor.
Por Matheus Lopes