Por que não existe o coletivo: Um breve relato
Coletivo não existe, somos todos seres individualistas e egoístas, pensamos somente em nós mesmos, no nosso bem e em chamar a atenção dos outros (Buscamos aceitação). Até mesmo a caridade que fazemos, fazemos pelo motivo egoísta que é o de que queremos nos sentir bem com nós mesmos, ou queremos ficar bem com Deus (No caso dos religiosos e espiritualistas).
Então o egoísmo e o individualismo não são coisas ruins ou boas, mas neutras, logo, a forma como utilizamos o egoísmo e o individualismo é que conta, e essa forma é não fazendo o discurso coletivista de que estamos lutando pelo bem da sociedade, pela democracia.
Até por que sociedade é algo inexistente, embora possamos usar o termo como forma de categorização de um grupo, para facilitar o diálogo, however, eu poderia ser um político e falar que preciso de dinheiro para construir coisas pelo bem da sociedade, mas o que seria a sociedade? Quem faz parte dela? Dê-me uma relação dos nomes dos indivíduos que pertencem a essa tal de sociedade.
Até uma cadeira poderia ser considerada parte da sociedade e eu, o político do exemplo, falar que estou fazendo justiça social pelo bem da cadeira. Nisso, nada me impediria de desviar uma parte do dinheiro para o meu bolso e se um dos membros da sociedade, ou vários membros da sociedade, descobrissem que eu os roubei, eles não iriam poder ter o dinheiro de volta, sabe por quê? Por que o dinheiro é da sociedade, não deles. 🙂
Operação Lava-jato, milhões são recuperados depois de descobertos os esquemas de corrupção, ah beleza, legal, e pra onde vai o dinheiro recuperado?
Para a “sociedade”, para o seu bolso que não vai. A sociedade é só mais um fantasma socialista assim como a corrupção também é, digamos que a sociedade seja o primo caipira da corrupção, que mora num povoado bem distante de qualquer capital, e que as pessoas falam dele, mas não sabem como de fato ele é.
O correto seria o indivíduo afirmar que ele faz sim tudo pela sobrevivência dele, e que por causa disso ele precisa aprender a trocar bens e serviços com outras pessoas, para que juntos contribuam com a sobrevivência e o bem estar uns dos outros enquanto indivíduos dotados de individualidade, ou seja, pessoas egoístas. Não é justiça social, é capitalismo sem socialismo, e dá certo, sempre deu. Países de primeiro mundo comprovam isso.

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